quinta-feira, 9 de junho de 2011

Cangaço

Cangaço foi um fenômeno ocorrido no Nordeste brasileiro de meados do século XIX ao início do século XX. O cangaço tem suas origens em questões sociais e fundiárias do Nordeste brasileiro, caracterizando-se por ações violentas de grupos ou indivíduos isolados: assaltavam fazendas, sequestravam coronéis (grandes fazendeiros) e saqueavam comboios e armazéns. Não tinham moradia fixa: viviam perambulando pelo sertão, praticando tais crimes, fugindo e se escondendo.
O Cangaço pode ser dividido em três subgrupos: os que prestavam serviços esporádicos para os latifundiários; os "políticos", expressão de poder dos grandes fazendeiros; e os cangaceiros independentes, com características de banditismo.
Os cangaceiros conheciam bem a catinga , e por isso, era tão fácil fugir das autoridades. Estavam sempre preparados para enfrentar todo o tipo de situação. Conheciam as plantas medicinais, as fontes de água, locais com alimento, rotas de fuga e lugares de difícil acesso.
O primeiro bando de cangaceiros que se tem conhecimento foi o de Jesuíno Alves de Melo Calado, "Jesuíno Brilhante", que agiu por volta de 1870. E o último foi de "Corisco" (Cristino Gomes da Silva Cleto), que foi assassinado em 25 de maio de 1940.
O cangaceiro mais famoso foi Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, também denominado o "Senhor do Sertão" e "O Rei do Cangaço". Atuou durante as décadas de 20 e 30 em praticamente todos os estados do nordeste brasileiro.
Por parte das autoridades, Lampião simbolizava a brutalidade, o mal, uma doença que precisava ser cortada. Para uma parte da população do sertão, ele encarnou valores como a bravura, o heroísmo e o senso da honra (semelhante ao que acontecia com o mexicano Pancho Villa).
O cangaço teve o seu fim a partir da decisão do então Presidente da República, Getúlio Vargas, de eliminar todo e qualquer foco de desordem sobre o território nacional. O regime denominado Estado Novo incluiu Lampião e seus cangaceiros na categoria de extremistas. A sentença passou a ser matar todos os cangaceiros que não se rendessem.
No dia 28 de julho de 1938, na localidade de Angicos, no estado de Sergipe, Lampião finalmente foi apanhado em uma emboscada das autoridades, onde foi morto junto com sua mulher, Maria Bonita, e mais nove cangaceiros.
Esta data veio a marcar o final do cangaço, pois, a partir da repercussão da morte de Lampião, os chefes dos outros bandos existentes no nordeste brasileiro vieram a se entregar às autoridades policiais para não serem mortos.


Grupo: Pedro, Paulo, Talisson E Matheus Pereia.

8 comentários:

  1. O trabalho ficou muito bom!!!!
    Só que vcs repetiram muitas partes.
    Mas deu para engtender sobre o cangaço!

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  2. ficou legal e tal, mais vocês repetiram muitas partes, ficou meio estranho, acho melhor corrigir, to falando para ajudar!...

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  3. rapha pimenta e gááby11 de agosto de 2011 às 03:33

    nos gostamos e um trabalho muito bom.só faltou um pouco de organizaçao

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  4. Acho que achou mais detalhes.E porque vcs repitiram o texto?

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  5. Qual é a imagem que vocês têm do cangaço? Pelas açoẽs do cangaço VOCÊS os admiram?

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  6. Eu gostei do trabalho, achei interessante pra caramba! Eu particulamente me interesso por assuntos antigos feito o cangaço. Ficou bacana demais, só faltou organização, e retirar as partes que se repetem, para se tornar um ótimo trabalho, mas ficou muito bom mesmo!

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  7. Eu gostei muito do trabalho de vocês, achei muito interessante, só quem tem partes que vocês repetiram, mais ficou muito bom!

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  8. A fonte do nosso trabalho e:


    http://pt.wikipedia.org/wiki/Canga%C3%A7o

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